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Quem somos

 

Olá, somos um casal de meia idade, com espírito esportivo e gostamos de viagens que possibilitem contato com a cultura dos locais visitados.

Jota nasceu em 01.fev.1950, tem 1,92 m e 125 kg e Tana nasceu em 13.jul.1955, tem 1,70 m e 57 kg.

JOTA & TANA – Curitiba – 2009

JOTA & TANA são apelidos dados por uma familiar nossa (Leti, irmã da Tana), que inspirada no tinhoso Jotalhão e na teimosa Tanajura do desenho animado de Maurício de Souza, assim nos chama. Segundo ela lembramos os personagens, tanto pelo aspecto físico quanto pelo temperamento. Há controvérsias. Vamos deixar por conta dos nossos visitantes, a forma como vão preferir nos chamar, após conhecerem nossas viagens e histórias.

Também, dadas às nossas características, temos outros apelidos: JOTA (João Moreira) vulgo Português Xiita, vulgo Jango, vulgo Moreira, vulgo Ursão, vulgo Miudinho. TANA (Solange) vulgo Polaca Radical, vulgo Didi, vulgo Sola, vulgo SO.

Por que viajar só o casal?

Temos como lema de bem viver analisar tod0s os prós e contras em nosso planejamento de vida, tomando decisões pautadas por um princípio básico e simples da Economia, qual seja, o da análise de Custos & Benefícios (C&B), sendo que aí incluímos os C&B materiais, físicos e mentais / emocionais.

Se o futuro demonstrar que nossa decisão necessita de correções e que podia ter sido melhor, desde lá do início, simplesmente aplicamos o C&B a partir desse ponto e não nos lamentamos pelo que já passou. Registramos o aprendizado e tocamos em frente. Para nós tem funcionado bem.

Começamos a viajar de moto juntos (década de 90), só o casal, em pequenas viagens de fim de semana e distâncias curtas.

Depois de um tempo (2002) ingressamos num moto clube e passamos a viajar em grupo. Fazíamos pelo menos uma viagem mensal em torno de 350 a 500 km e uma vez por ano, uma viagem mais longa.

O moto clube era formado, em sua maioria, por casais. Combinávamos os passeios mensais, locais e horários de partida e uma a uma das motos iam chegando. Abraços calorosos, papo em dia e quando o último piloto chegava seguíamos viagem. O ritmo de viagem era ditado pelo líder da viagem que ficava de olho nas últimas luzes, lá naquela curva ou reta distante.

Tudo era alegria, festa e empolgação para tocarmos o cotidiano. As mulheres, quebrando os paradigmas das características imputadas aos sexos, eram amigas, doces, confidentes e contemporizavam as unhadas entre os “machinhos”, quando passavam estresse na estrada e desabafavam nas paradas: “pô cara, quer nos matar?” ou “puxe mais rápido, estamos com sono, temos que nos desvencilhar dos caminhões e carros”.

Colonia Sacramento

       Colonia Sacramento – Uruguai – 2005

Assim foi por três anos. Conhecemos muitos lugares, passamos alguns sustos, reuniões, festas e bate papos gostosos, brincadeiras e amigos secretos nas comemorações natalinas. Porém, aos poucos, surgiram situações de desgaste de relacionamento devido às diferenças individuais, filosofias de vida e idiossincrasias. Para nós, começaram a surgir situações estressantes cada vez com mais freqüência, fugindo assim dos nossos princípios de qualidade de vida. Os atrasos nos pontos de partida, os planejamentos não cumpridos, os ritmos de estrada, enfim, todos aqueles momentos deixaram de ser prazerosos.

Refletimos bastante e após muitas conversas chegamos à conclusão de que, talvez, devêssemos reavaliar nossa participação no grupo. Com essa idéia, em janeiro de 2006 fizemos uma viagem longa, só o casal, de Curitiba para San Pedro de Atacama no Chile.

 

Na volta realizamos o nosso citado C&B e concluímos que, para nós, viajar só o casal os Benefícios superaram em muito os Custos. Assim decidimos partir para viagens solos, mantendo uma viagem por mês e uma longa anual.

AVARÉ 2011

Nossos antigos companheiros de grupo continuam nossos amigos e eventualmente ainda realizamos algumas atividades sociais e viagens com eles. Preservamos um dos bens mais preciosos – a amizade e o respeito – e continuamos aventureiros de estrada, fazendo nossas viagens, cada vez mais cúmplices, amigos e amados, conquistando novos amigos na estrada, motoristas que nos dão espaço e energia positiva, sob a proteção de Pacha Mama.